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POLÍCIA CIVIL DE SOROCABA CRIA ÓRGÃO ESPECÍFICO PARA CRIMES VIRTUAIS

  • Gabriela Margato
  • 25 de out. de 2016
  • 2 min de leitura

Com 94,2 milhões de pessoas utilizando a internet no Brasil e 45% delas utilizando as redes sociais diariamente, não é difícil imaginar que algumas pessoas possam encontrar estratégias para roubar dados. Segundo a Bitdefender (órgão que cuida da segurança de seus usuários na rede), a cada quinze segundos um brasileiro é vítima de fraude, com documentos roubados ou informações furtadas na rede.


Mas crimes virtuais não são caracterizados somente por roubo de informações. A jovem de 20 anos de Sorocaba, Ana Paula Vieira, foi vítima de um tipo de crime virtual. “Se passaram por mim em aplicativos de relacionamento, marcando encontros e enviando supostas fotos minhas. Comecei a receber ameaças de pessoas diferentes, dizendo que eu havia marcado encontros e não aparecido. Reuni informações, cópias de conversas e procurei a polícia para abrir um boletim de ocorrência”, relata a vítima.


Recentemente, foi criado um órgão específico, juntamente com a Polícia Civil de Sorocaba, para investigação de crimes na internet. O órgão terá uma ligação direta com o Poder Judiciário e Ministério Público, a fim de entrar com eventuais pedidos de ordens judiciais, de forma mais rápida.


O delegado titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Sorocaba, Acácio Leite, explica quais são as medidas a serem tomadas. “A partir do momento em que a vítima efetua a denúncia, é feito um trabalho de investigação pela polícia, com o apoio do poder judiciário. É importante que a vítima esteja disposta a colaborar com as investigações e não esconda nenhum tipo de informação dos investigadores”, explica o delegado.


Não divulgar dados pessoais como senhas e números de cartão de crédito, fotos íntimas e informações confidenciais, são algumas dicas que o delegado dá para evitar que esse tipo de crime seja cometido na internet.




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