OUTUBRO ROSA: LUTA E COMBATE AO CANCÊR DE MAMA
- Bianca Franceschi
- 29 de out. de 2016
- 3 min de leitura
O câncer de mama é o vilão de toda mulher, porém há cura por meio de diagnóstico e tratamento.
O câncer de mama é um tipo de câncer originalizado pelo excesso de células, de forma incontrolável. Este se caracteriza devido a formação de glândulas que se dividem em estruturas menores, chamadas lóbulos e ductos mamários, tornando-o agressiva e formando tumores malignos, podendo atingir o seio, a axila e outros órgãos.
O diagnóstico do câncer de mama pode ser feito a partir de um exame clinico (mamografia, ultrassom, ressonância), conforme procedimento, se caso, detectar alguma anomalia o especialista (mastologista) inicia uma biópsia, que pode ser uma pequena cirurgia com agulhas, retirando assim, pedaços do tumor, onde são encaminhados para uma outro exame com um médico patologista, onde dirá se há alguma alteração.
Outro aliado de toda mulher neste caso é o autoexame, apalpar as mamas, afim de sentir algo incomum, como por exemplo nódulos. Segundo o médico oncologista, Ricardo Capomero, as mulheres devem, de fato, realizar o autoexame, nada como a intuição feminina. ‘’Os médicos são pagos para avaliar todo paciente, mas o quadro atual de doutores deixa a desejar, por isso é fundamental a mulher conhecer o seu corpo e confiar no tato e ir o quanto antes o médico especialista.”

''Confie no autoexame, sim. Este é o maior aliado da mulher" - Dr. Ricardo Capomero. (Reprodução: Internet).
Os sintomas mais comuns do câncer é a dor nas glândulas mamárias, porém este está relacionado com a ação hormonal no parênquima mamário, ou nódulos ou espessamentos nas áreas das mamas e/ou axilas, gerando um novo formato para das mama, aparecimento de retrações na pele, porém, embora os sintomas sejam alertas, não são indicadores da existência do câncer, podendo ocorrer alterações de patologias benignas.
O câncer de mama é um fator de risco que origina-se em mulheres, maiores de 50 anos, com histórico familiar (segundo ou terceiro grau de parentesco), primeira gravidez após os 30 anos, o uso de hormônios externos, consumo de álcool, doença mamária prévia, radiação torácica e obesidade. Os diagnósticos mais comuns é de uma a cada 10 mulheres, mas também acomete os homens, no entanto é raro. “Todo ser humano está propício a originalizar um tipo de câncer, o de mama é comum no país, infelizmente, por anos são diagnosticados 57 mil casos, tanto quadros benignos e malignos, o tratamento deve ser imediato.”, afirma o doutor Ricardo Capometo.

Célia Mara Rossi Mezalira, 58, detectou o câncer de mama a dois anos atrás, havia dois tumores malignos em seus seios. “Eu detectei o câncer pelo autoexame e no primeiro momento realizei o exame de ultrassom, que constatou os tumores. Logo fiz a biópsia e tive a confirmação, originalizando o Cancinoma Ductal (uma das doenças avançadas na mama), e era necessário ação imediata, pois tratava-se de um câncer simples porém agressivo, e em menos de dois meses eu estava realizando a cirurgia. No momento o sentimento era terrível, perdi o chão, não sabia o que fazer. Aí, começou as possibilidades, o procedimento foi a mastectomia total, fiz a retirada das mamas e a reconstrução imediata. Após a cirurgia houve um período de recuperação, fiz vários exames, e apesar de retirar a mama inteira, foi necessário a quimioterapia. De uma forma geral, os sentimentos vieram a tona, o medo pela vaidade fora grande, mas encontrei forças para lutar. Eu tive muita sorte porque houve fatores a favor, acreditei em Deus, nos médicos e tive apoio da minha família, encontrei uma força sobrenatural, todo dia tive que fazer um exercício de querer estar bem. O desconhecido tornou-se orgulho, hoje faço acompanhamento trimestral, e posso dizer que eu venci mais uma batalha, enfrentei o maior inimigo da minha vida. O câncer pior que ele seja, têm cura, pois o desejo de ser curado é maior que tudo.
A campanha

A campanha ‘’Outubro Rosa’’ tem o objetivo de conscientizar a sociedade, em principal as mulheres quanto a prevenção e diagnóstico precoce do câncer de mama. A jornada têm intensidade no mês de outubro, por conta do movimento internacional, iniciado nos Estados Unidos em 1990, onde vários estados tinha ações referente ao câncer, isoladamente, porém em coincidência no mês de outubro.
Um dos pontos fortes da campanha, é que, há empresas que tomam medidas quanto ao diagnóstico em forma de campanhas de prevenção, há palestras, dia ‘’D’’, onde todos utilizam vestimentas da cor rosa. Outra forma que se destaca em meio a campanha são as passeatas nos municípios de diversos estados até a ‘’coloração’’ rosa em monumentos históricos, como o Cristo Redentor, no Rio de Janeiro.
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