PREFEITURAS CORTAM VERBAS DESTINADAS A FOLIA DE CARNAVAL PARA DIMINUIR GASTOS

Com o agravamento da crise e das dívidas orçamentarias, cidades deixam de investir na maior festa popular do país.

Cidades do interior Paulista estão deixando de investir nas festas carnavalescas devido as crises que abalam as prefeituras municipais. Enquanto que alguns municípios diminuíram consideravelmente a verba para o carnaval, outras simplesmente o cancelaram alegando investir em outros setores que .

necessitam de investimentos, cidades de grande porte e com festas que são consideradas tradicionais tomaram essa atitude causando conflito de opiniões entre a população. Campinas, a 3° maior cidade do estado e maior do interior Paulista cancelou o investimento para a folia com intuito de economizar cerca de R$ 1 milhão de reais, os blocos terão o repasse de dinheiro através de patrocínio para garantir as festividades.

Em Santos, a prefeitura cortou 50% da verba destinada a infraestrutura do evento para investir nas escolas, a cidade litorânea também diminuiu o investimento nas escolas de samba do grupo especial. Piracicaba e São José dos Campos tiveram cortes definitivos da prefeitura, é o segundo ano consecutivo que isso ocorre nas cidades. Para Piracicaba ficou inviável a festividade e usara os recursos para outros setores, já São José dos Campos dependerá de iniciativa privada para acontecer a folia.

O município de Sorocaba, cidade com mais de 600 mil habitantes também não escapou dos cortes de gasto, segundo o ministério da cultura não haverá disponibilidade de verbas para os blocos, contudo, existira um auxílio na organização da festa, com guarda municipal, corpo de bombeiros e polícia militar. Chama-se a atenção a cidade de São Luiz do Paraitinga, com cerca de 10,7 mil habitantes a localidade cancelou o carnaval que é uma tradição regional que recebe certa de 100 mil turistas todo ano nessa época. A prefeita, Ana Lucia Bilard Sicherle, do PSDB disse que a gestão pública não tem orçamento para bancar a estrutura do evento e que o único posto de saúde não tem condições de atender tantos foliões. Cidades menores como Mogi das Cruzes, São Carlos, Itapira também não fizeram o repasse para as festas. Todos alegando a falta de recursos e que precisam priorizar outros setores.

Fontes; O Estado de São Paulo Exame

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