CRIANÇAS X ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL
- Pamella Evarista
- 1 de abr. de 2017
- 3 min de leitura
Comer bem, que mal tem?!

A vida começa com a forma na qual nos alimentamos, que desempenha uma influência determinante no desenvolvimento emocional, mental, físico e social de cada um. Consiste em obter do ambiente uma série de produtos, naturais ou transformados, que conhecemos pelo nome de alimentos, estes contêm substâncias químicas denominadas nutrientes importantes para a realização das funções vitais do organismo.
É essencial comer pelo menos 5 vezes ao dia. Uma vez conhecidas as necessidades energéticas diárias de uma pessoa (variam em função da idade, do sexo, do peso, da atividade física etc.), é possível distribuir esse valor energético total (VET) de diferentes formas ao longo do dia alimentar, sendo aconselhável uma distribuição por 5 refeições diárias.
No projeto de lei nº 3.606, de 2015, o Congresso Nacional decreta disciplina a prevenção da obesidade infantil e a promoção da alimentação adequada nas escolas de educação básica das redes públicas e privadas do país, e outras providências. O art.26 prioriza a inclusão da educação alimentar e nutricional no processo de ensino e aprendizagem, que perpassa pelo currículo escolar, abordando o tema alimentação e nutrição e o desenvolvimento de práticas saudáveis de vida, na perspectiva da segurança alimentar e nutricional e da prevenção da obesidade infantil, e, no art. 45-A “os estabelecimentos situados em escolas de educação básica, públicas ou privadas, ficam proibidos de comercializar bebidas e alimentos não adequados à nutrição da criança e do adolescente, na forma do regulamento. Parágrafo único: estabelecimentos devem informar ao consumidor, por via escrita, de forma clara e acessível, a composição dos alimentos e das bebidas por eles comercializados, ressalvados os industrializados”.
De acordo com Anilda Evarista, que trabalha a mais de 10 anos de merendeira da Escola Municipal Prof. Oswaldo de Oliveira. Ela conta que realmente teve uma grande mudança nos alimentos de alguns anos para cá, um dos exemplos são a introdução de mais frutas, legumes e sucos naturais além da diminuição de alimentos como salsicha, macarrão e ovos. O cardápio tem o acompanhamento de uma nutricionista, que os faz voltados para a melhoria na alimentação das crianças, além de serem usadas técnicas, como colocar legumes no meio da comida para melhor aceitação dos pequenos.
Uma alimentação saudável deve ser:

Variada: Incluir vários grupos alimentares, a fim de fornecer diferentes nutrientes (por exemplo: cereais, frutas, hortaliças, carnes, laticínios e feijões).
Equilibrada: respeitando o consumo adequado de cada tipo de alimento (exemplo: deve-se comer mais frutas do que gorduras).
Colorida: quanto mais colorida é a alimentação, mais adequada é em termos de nutrientes. Além de assegurar uma refeição variada, isso a torna atrativa, o que agrada aos sentidos, estimulando o consumo de alimentos saudáveis, como frutas, legumes e verduras, grãos e tubérculos em geral (tais como mandioca e batatas).
A nutricionista Carol Nunes, diz que "a base para a elaboração dos cardápios , seguimos as leis de escudeiro: quantidade, qualidade, harmonia e adequação. Seguindo essas leis podemos fazer cardápios para todos. Já para as crianças que são um pouco mais exigente, pois temos que inserir alimentos que nem sempre são aceitos por eles. A importância de uma alimentação regrada não e simplesmente por estética e sim pela saúde. Hoje em dia está muito fácil ir em qualquer lugar e comprar algo para comer, e é com essa facilidade que as pessoas se esquecem de uma alimentação saudável, preferindo assim lanches, pizzas e embutidos. É super importante regrar a alimentação para evitar diabetes, excesso de peso, hipertensão e até alguns tipos de câncer".
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