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OLHARES QUE PLANEJAM O FUTURO

  • Texto: Renan Alvarez / Foto: Aline Fernanda
  • 25 de out. de 2017
  • 2 min de leitura

Curso de Arquitetura e Urbanismo debate sobre novos campos de trabalho e métodos sustentáveis.

O curso de Arquitetura e Urbanismo da Universidade Paulista, do Campus Sorocaba, promoveu na última quarta-feira (11), mais uma edição do Ciclo de Arquitetura e Urbanismo “Pés na calçada - vivenciar para planejar”.


O evento recebeu a participação de dois palestrantes, o arquiteto e professor da UNIP de Sorocaba, Rafael Borges, com o tema “Campos de trabalho e perspectivas atuais” e o arquiteto Paulo Queiroz, coordenador de Obras da Empresa Crosslam, que dissertou sobre a Tecnologia e Sistema Construtivo na Crosslam Laminated Timber (CLT).


Durante sua apresentação, o professor Rafael Borges, comentou sobre as ocupações em áreas populares em regiões do Estado de São Paulo, a exemplo de Itaquera, na Zona Leste da capital paulista, onde um amplo programa de expansão urbana foi idealizado pela Prefeitura e Governo do Estado, em 2014, com o intuito de atrair investimentos nos setores comerciais e prestação de serviços para a região, como a construção de hospitais e moradias, e melhorias no transporte público.


Ainda, durante a palestra, Borges expôs o documentário “É o que eu penso e é o que eu vejo”, que relata o trabalho da ONG Peabiru, na comunidade do Pinheirinho, em São José dos Campos, interior de São Paulo, fundada por arquitetos, urbanistas, engenheiros e profissionais da área social, para observar a elaboração de projetos e obras de habitação popular.


Para Rafael, os projetos foram pensados de maneira independente para estabelecer uma ligação entre os fatores. “O trabalho de habitação popular não é somente da arquitetura, ele é interdisciplinar, porque intervém no setor urbano, nas relações sociais e afetivas que se estendem por todo o território alcançado pelo projeto”, afirma.


Já o arquiteto, Paulo Queiroz, relatou sobre novos métodos para a execução de uma obra ou de um projeto arquitetônico. Além disso, explanou sobre as tendências que o mercado deve seguir na área da arquitetura, desde as ferramentas até o material mais apropriado para a execução de cada tipo de projeto.


De acordo com Jonathan Luciano, aluno do décimo semestre de arquitetura e urbanismo, as oportunidades mostradas atraíram uma nova prospecção profissional. “Vejo um novo nicho de mercado que oferece oportunidades em áreas de baixa renda”, esclarece.


Para o aluno Leandro Garcia, que esta no primeiro semestre, essas iniciativas são imprescindíveis para benefício do cliente e do profissional. “Tudo que foi apresentado nos dá uma possibilidade maior de bons resultados, pois muitos, sem o conhecimento adquirido por meio do estudo acadêmico, entregam uma casa de alto padrão com qualidade inferior ao que aprendemos nesta palestra”, destaca.


 
 
 

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